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@monteiro4852 #22

Vai cair pro Centro, algum dia dessa semana, bróder?

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Boteco connection #2 — Cortando a asa do pavão

A louca dos gatos. O louco dos cães. Dois personagens que, entra pandemia, sai pandemia, continuam aí firmes e fortes. Às vezes, sem máscara, desafiam as “leis”, como se sua relação com os bichos garantisse tudo. Além de afeto-anti-estresse, eles parecem ter superpoderes que lhes permitem descartar(/desdenhar d)o paninho na cara. Já tem até loja de animais de estimação prometendo, além do pet, uma dose extra de imunidade/saúde/anticorpos para seus clientes. Se não tem, anota aí, vai ter. Afinal, se tem uma coisa que a doença não colocou abaixo é essa história de que “marketing é tudo”. Pra algumas pessoas, não vai ser atraente, porque ficam mais “atraentes” de máscara mesmo.

Outro dia, uma LDL, tipo numa “crise”, foi ao bar levando na gaiolinha o felino de estimação. Disse que fazia aquilo por conta da dedetização que estava em andamento na casa em que moram ela e a gatinha. Explicou também que “a pessoa é alérgica a gatos e mesmo assim tem gatos”, o que pareceu colocar abaixo (ou ao menos em xeque) o cheiro de razão que havia primeira justificativa. Mas loucura é loucura, a gente não está aqui (e muito menos nos bares) para apontar a cura para ninguém. A gente só espera que os bichos, na hora do passeio, estejam devidamente preparados: com máscaras e, no caso dos cachorros, com coleira e se pá focinheira.

Porque marketing não resolve tudo. Ponto para o cidadão de bom senso, se é que ainda existe algum solto por aí. Aliás, marketing bom (ou ao menos divertido) muitas vezes é marketing desmontado. Os montadores de estratégias não deviam ter medo disso. Assim como muita gente não tem medo de sair sem máscara.

Aconteceu outro dia, num balcão aqui das Laranjeiras: o gerente de vendas de uma grande marca acompanhava o seu “vendedor” para enfrentar uma comerciante com fama de raivosa. Falando assim é quase como que falar de um cão ou um gato, né? Mas vivemos uma época em que muita gente tem mesmo mais “paciência” com bicho do que com gente. Aqui nesta página, não deixamos de acreditar na coleção de motivos de ninguém. Chegaram na lojinha e disseram, quer dizer, disse o gerente: “Senhora, esta cerveja não pode custar menos do que aquela…” Ao que a dona olhou por cima dos óculos e num momento de rara calma respondeu que “Pode, sim, porque aquela outra é mais popular, todo mundo quer, e aquele pessoal lá quando diz que vai entregar, entrega mesmo. Os pedidos que faço a vocês vêm sempre faltanto alguma coisa…”

O gerente e seu quase-cão saíram algo enfurecidos/cabisbaixos. A senhora foi quase aplaudida pela simplicidade e firmeza com que enfrentou a situação. Ela não precisa de bichos de estimação. É ela mesmo quem diz isso. Precisa apenas de marqueteiros que não se metam onde não devem. E que cumpram o que prometem. Ponto para as vendedoras deste naipe, enquanto ainda estão soltas por aí.

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@monteiro4852 #21

Vai ter quem ache isso coisa de comunista. Será alguém com quem não dá para conversar sobre comunismo. Nem sobre futebol. Também não vai dar pra tomar uma cerveja com esta pessoa, nem tampouco comer um pastel de siri em sua companhia.

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Cruzamentos

É engraçado ler o que pensam algumas pessoas sobre as estradas, essa história de que elas afastam e ao mesmo tempo aproximam. Quase dá vontade de rir, mas é um riso nervoso, vale dizer, já que tanto é possível considerar o caminho como tudo e ao mesmo tempo como nada. Tá bom, tá bom, vamos controlar o raul-seixismo, hoje. Mas, sim… Tem que passar por aí para concluir que, no fim das contas, não, nenhuma destas duas extremidades conta. Segure a onda. Sem cara de desprezo, ok? O que conta, então? Ah, acho que vamos demorar um pouco mais para saber. Se é que vamos chegar sequer perto. Um amigo acaba de dizer, agora, agora mesmo, que ontem para variar estava nesta avaliação do “todo”, numa daquelas tardes em que a gente joga xadrez com a gente mesmo, e somos nós contra a Morte, e acabou conseguindo fazer um zinão. O detalhe é que isso acabou se desenrolando num mergulho de 15 anos, porque ele foi até o início do século para garimpar as imagens com que trabalhou para apertar o botão da descarga de poesias. O botão de descarga de poesias é um recurso criado por esse amigo para libertar uma série de coisas escritas que ficam travadas em folhas de rascunho que quase que invariavelmente se perdem na casa que ele tem fora da cidade. E quando pinta esse papo de “fora da cidade” fica fácil voltar a pensar nas pessoas que falam sobre as estradas, as ligações, os passados, os presentes, os futuros que nunca foram tão incertos. Ah, tá, você não é boba nem nada, não chegou a falar dos futuros, conseguiu cuidar/escapar disso, deve ser o caso de agradecer ao ventinho da estrada, aquele que entra pela janela do carro, quando a gente alcança uma velocidade boa. Não que seja preciso um bagulho de quatro rodas e motor para aproveitar um ventinho: o amigo de fora da cidade consegue isso de bicicleta e às vezes sem sair do próprio quintal, quando ele leva para lá uma mesa portátil, canetas, pincéis e tintas vagabundas e, naquele caô de passados recheados de lembranças, acaba fazendo um zine. Tudo não passa de desculpa para revisitar o Centro e lamentar o fim de um monte de papelarias. As estradas, os ventos, os zines, os passados… são todos detalhes e costuras entre pessoas que nunca se conheceram direito, beberam menos do que desejaram, se abraçaram beeem menos do que mereciam, cozinharam demoradamente questões que nunca ficaram macias a ponto de serem digeridas adequadamente. E se até hoje não estão prontas para serem engolidas, estas questões, haja dente, haja maxilar, haja paciência, haja pandemia, haja exercício de alongamento, porque isso uma hora vai ter que acontecer. Haja estômago. E quando chegar esta hora, a dos acontecimentos que estão ali sendo chocados, vai ser um danado de um presente. E pode ser que ninguém esteja devidamente preparado para isso. E tudo bem se não estiver, porque isso é assim mesmo: a gente nunca está cem por centro para aguentar os duzentos por centro que desde sempre ameaçam desabar sobre a nossa cabeça. Em dias nublados, isso pode chegar a trezentos por cento. Então, é melhor não reclamar e seguir na direção da Luz. É o mínimo que pode fazer um candidato a Louco. As estradas estão aí pra isso.

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@monteiro4852 #20

Ontem, era Santa Cruz Sem Internet Da Serra e por isso AM não conseguiu mandar o desenho. Hoje, quando o negócio chegou, quase foi o caso de pensar duas vezes. O que será que a falta de conexão provocou no nosso grande amigo? Percorrer as linhas que ele escreveu no dia do incêndio da catedral faz a gente se perguntar por que rolou essa viagem no tempo. AM é um cara que provoca interrogações e, quase que invariavelmente, dá respostas que na verdade são outras… outras… outras interrogações. Se um colaborador não for ranzinza, um zine mesmo que na www perde a sua essência ranzinza. E parece que ninguém tá aqui pra facilitar nada. Pra se divertir, talvez. Pra facilitar, sei lá, quase dá pra apostar que não. AM sendo AM.

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Boteco connection

Dali, de trás do balcão, pelo que podia ver, nada tinha mudado muito. Havia o dinheiro mais curto. Quer dizer, quase não havia dinheiro. Quando aparecia, era o de plástico. Mas tirando isso estavam lá os bêbados, as bêbadas em menor número, crianças pedindo salgadinho, vendedores tentando emplacar uma mercadoria nova que não era assim tão nova e por isso era quase certo que não conseguiriam nada. Os incansáveis adestradores de amendoins, que jamais faltavam e impressionavam todo mundo com sua capacidade de encaixar aquele papelzinho com uma família de “bichinhos” no meio da mesa-selva de garrafas vazias e copos pela metade. O pessoal de esquerda e de direita se misturando, de novo, nos hábitos, quase como se não houvesse mesmo nenhuma diferença entre eles, como se esta distinção tivesse deixado de existir. Talvez fosse possível dizer que estavam todos mais tolerantes. Talvez. Tolerantes entre aspas, claro. Cansados, com certeza. Cerveja já não deixava ninguém relax.

O cara do bar ficava um pouco angustiado com aquela história de usar máscara e fechar mais cedo. Sentia que estava deixando crescer uma espécie de dívida com a Madrugada. Tinha a Madrugada, que ele sempre havia considerado uma amiga, carinhosa e silenciosa, mas agora a distância entre os dois crescia e o deixava angustiado. A distância era tipo capim: tomava espaço, preenchia gretas. Se havia “alguém” com quem não queria faltar com o respeito, era com a Dona Madrugada. Escolhia muito bem, ele, o que e quem merecia “respeito”. Mas vinha parecendo impossível negociar qualquer coisa, então, o que sobrava era a resignação. E a percepção de que aquela grande amiga estava como que indo embora. Seria capaz de ir e nunca mais voltar, a Madrugada? Temia que não fosse um afastamento temporário, como todo mundo apostava. Tentava não pensar nisso. Ver de longe a grande amiga era doloroso demais.

Houve quem dissesse que ele andava cuidando das cervejas com mais carinho. Zoaram a ponto de jurar que estavam mais geladas. Coisa que ofendia o dono do boteco. Porque ele sempre — sempre — fez questão de não dar mole de ser encaixado no perfil do porcalhão e de avarento. Fazia isso não economizando em boas geladeiras e organizando a pia do estabelecimento, oferecendo copos descartáveis para quem insistia em beber na calçada, usando papel branco — em vez do pardo e do rosado, que até eram mais baratos — para embrulhar as empadinhas que a dona Silvia entregava e que eram um sucesso. As noites de terças, quintas e sábados eram noites de empadinhas.

Dona Silvia tinha provocado uma tempestade porque “permitiu” que um fio de cabelo ocupasse um espaço bem indevido numa das empadinhas de camarão. “Porra, justo na de camarão.” Costumava comer, de vez em quando, uma ou outra empadinha. De camarão. Sempre de camarão. Só vendia coisas que era capaz de comer. E cervejas que era capaz de beber. E, numa dessas, encontrou o fio. Quase vomitou. E amaldiçoou dona Silvia, por conta daquele vacilo. Jurou que não compraria mais os produtos dela. Por “sorte”, tinha sido ele o contemplado com o fio de cabelo na iguaria. “Imagina se acontece com o seu Zeca, aquele… Ia todo mundo achar que sou porco… Não posso dar esse mole.”

Dona Silvia dependia dos salgadinhos para pagar as contas. E o bar do amigo da Madrugada era o melhor cliente. Na verdade, o único com regularidade. Ela fez cara de desesperada, disse que não sabia como aquilo tinha acontecido, explicou que usava touca justamente para evitar este tipo de chateação… Depois de ouvir as explicações, Tito, o amigo da Madrugada se chamava Tito, ficou se perguntando se o que tinha encontrado era mesmo cabelo ou se não poderia ter sido um fio dental que ficara preso nos dentes, da noite anterior. Tito usava fio dental. E isso era outro motivo de orgulho dele. Acabou aceitando o pedido de perdão de dona Silvia. O que fez com que ela se perguntasse: “Será que anos atrás, quando os dois se separaram, faltou empenho da parte dela?” Foi tomada pela sensação de que havia perdido seu grande amor por descuido.  E por falta de insistência.

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Decolagens

Vários assuntos que não emplacaram muito. Tretas-wanna-bes que se desdobram em pensamentos selvagens, paulo-coelhamente falando, e se revelam verdadeiros tiros n’água, conforme os parágrafos se passam. Pode ser o caso de colocar em prática, ou pelo menos ensaiar, um coisa que o Lúcio Medeiros, da Casa de Ferreiro achou boa ideia: um texto-proposta-de-pauta. Na verdade, o que o LM achou bom foi um grupo de WApp que nas brigas gere conteúdo pra um zine. Mas é quase a mesma coisa.

1. Pode ser que exista mesmo uma “estética da maldade”. Simplificando muito, você vasculha vilões de desenhos animados antigos, esbarra nos Irmãos Bacalhau, assistentes do Tião Gavião no bom e velho “Os apuros de Penélope”, e aqueles narigões ali… de alguma maneira criam uma expressão que lembra o Gru do (bem mais recente) “Meu malvado favorito”. Isso sem falar no Sr. Burns, de “Os Simpsons”. Ah, e quando bigodinhos se encaixam direitinho perto dos focinhos dos fascistas, parecemos estar diante de outra comprovação. Para combater isso, a Força parece às vezes ser a saída. “A Força?”, pergunta/desdenha um amigo. “Aquela coisa Jedi…”, parece ser uma resposta rápida e bem adequada, pra ninguém ficar achando que é briga de turma desta vizinhança contra aquela outra. A fé numa coisa criada/chupada pelo George Lucas pode não dar em nada. Mas fé é fé, Força é Força, e aqui nesta bolha está todo mundo muito mais pra dar uma moral pro Darth Vader do que pro Bispo Macedo. Amigos existem pra te zoar e a zoação, quando é um despertador que vai te tirar MESMO da cama, aí, sim, tá valendo. A batalha decisiva está acontecendo neste instante.

2. Pra relaxar, não vai dar pra ouvir o álbum novo do Thurston Moore, no formato vinil, agora; por causa do preço. Também não vai ser o caso de ler logo o livro novo da ex-dele, a Kim Gordon, recém-lançado na gringa. Será aquilo mesmo que está lá na Amazon, $ 259,68? Ah, tá, deve ser por causa da capa dura. Mal sabem eles que estamos todos duros aqui neste lado da Linha do Equador. Voltando à maldade e suas carinhas às vezes narigudas, cabe a gente ficar imaginando como s(er)ão os cornos do mandachuva de lá da Amazon. Não vamos gastar Google com isso, camos apenas imaginar.

3. Nestes dias de pandemia, a máscara, que pelo que se vê nas ruas foi uma moda que ainda não colou muito, escapou fácil de possíveis acusações de enfeiamento. Ela não piora mané nenhum. Pelo contrário: esconde o narigão dos vilões, cria uma barreira para bafos desagradáveis e… aí, pra quem já é adulto, oferece a possibilidade de revelar (e logo depois, esconder, de novo) um sorriso. Funciona quase como uma piscada de olho. Experimente. Sorria, por baixo da máscara, e se você fizer isso bem feitinho os olhos entregarão já um pouco do que está acontecendo. Mas (longe de aglomerações, por favor, tá?) experimente manter o sorriso, afastar muito rapidamente a máscara e depois colocá-la de volta. Funciona muito bem.

4. Assim como tem seca-pimenteira, podia ter seca-vírus, né? Seria muito mais útil e bem-vindo, nos dias de hoje. Nos dias de hoje, na verdade, pela onda que está se formando, seria “bem-vinde”. Imagina aquela pessoa que você encontra na esquina e, mesmo sem tirar da cara a proteção de pano, te deixa zerado, ou zerade, no bom sentido, o sentido sem-Covid. Inveja em tempos internéticos: como lidar com isso? Telefonemas em tempos internéticos: como lidar com isso?

5. Uma frase como “Aviões decolam contra o vento” é mesmo capaz de ajudar alguém a encarar uma quinta-feira que tem tudo para ser desastrosa?

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@monteiro4852 #19

Poucas palavras? Bastam poucas palavras, às vezes. Tipo quando alguém fala “Vamos beber uma!”

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Seja pvc

Mais uma daquelas cenas em que as pessoas se encontram, demonstram pra começar algum entusiasmo e vão invariavelmente murchando abrigadas/protegidas dentro de suas máscaras e amarras pandêmicas. A estas, uma boa dose de Bruce Lee! O cara que já se foi mas em vídeos nos explica que a água deve/pode tornar-se a garrafa. E este espaço todo que anda ficando entre as pessoas, este void/vazio que parece ser impossível de preencher, hoje em dia, como a gente vai resolver isso, depois da vacina? Como, Bruce? De onde você estiver, mande uma resposta ou um sinal. Será esta a grande transformação pela qual vai passar a classe média, a tomada de consciência a respeito do vazio que mais do que nunca HÁ entre as pessoas?

Claro que não, né, porque esperar que o classe-mediano-mediano experimente um insight qualquer, mesmo dos pequenininhos, e perceba seu lugar no mundo, antes ou depois da pandemia, tanto faz, é esperar demais. Está aí, o novo grande ensinamento pandêmico é este, a grande queda da ficha é: “O idiota classe-mediano não vai aprender nada mesmo, porque ele não veio ao mundo para aprender. Ele bebe uma cachaça e fala besteira com o peito estufado. E só.” Quer dizer, aprende, sim, uma ou outra música de torcida, um ou outro passinho de dança, e o estrangulamento básico — porque não basta alimentar-se bem, é preciso praticar um esporte maneiro para conseguir encarar este mundão de meu Deus.

É justamente do vazio que falava o cozinheiro desempregado, ali na mesa ao lado. Ele acredita que “os restaurantes vão precisar se reinventar”. E depois de declarar de peito também projetado pra frente suas crenças básicas, aos quase-aglomerados tasqueiros em derredor, ele pode ter deixado muita gente em dúvida sobre quantos vídeos no YT precisou ver para chegar a esta conclusão. A pergunta seguinte também é básica para os dias de hoje: quando ele vai começar o seu próprio canal naquela rede? É mais fácil ser showman do que fazer batatas fritas decentes? Há quem acredite que sim. O que será que Bruce, lá de onde ele está, tem a dizer sobre essa dicotomia?

Por falar em batata frita, o segredo para muitos candidatos à fama parece ser este: transformar-se numa espécie de salgadinho. E na Grande Lanchonete Universal do Reino do Entretenimento seguir se movimentando para que as pessoas babem de vontade de morder algo todas as vezes que te percebem na tela. Simples assim. Vale dizer que por trás de uma batata-frita-style muitas vezes há técnicas surpreendentes. No próprio YT, você vai encontrar receitas que dizem que o segredo é fritar duas vezes. Há muitos segredos por trás de uma batata. Imaginem o que nos escondem os pastéis, hein!?

Está aí uma instituição que perigou sumir do mapa, ou pelo menos das feiras, nestes tempos de Covid. Foi estranho ver rolos e mais rolos de plástico finíssimo envolvendo as barracas que servem caldos de cana, pastéis e hoje em dia também quibes e bolinhos de bacalhau. Agora, é estranho testemunhar que aquela barreira já foi dispensada. De repente, é isso, hein… Lições da pandemia… É com filme de pvc que vamos “amenizar” o danado do vazio. O que Bruce Lee diria sobre isso?

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Panço, novinho

“Lancei clipe novo. Se pilhar, dá um look. Se pilhar muito, manda pra alguém.” Este é Leonardo Panço sendo Leonardo Panço.