Ela se
ajeita como qualquer outra
Ou uma
outra qualquer
Nova ferida
aberta
Tem ferida,
sobrando, pra quem quiser
Tanto faz,
se for mais uma porta fechada
Quem não anda
descalço não descobre o alívio de um calo
Seu
Olímpio, tudo bem com o senhor?
Tudo bem,
meu filho.
Tudo bem,
minha filha.
Barbeiro
assusta a gente quando demonstra muito carinho com a navalha
Que
vacilão, você, hein, querendo colocar tudo embaixo da coberta
Encara de
frente, na reta
Encara a
treta, teu meleca
Como tem
gente dedicada, eficiente, rápida
Gente boa
de ser chata
Batendo na
concorrência, devagar, repetidamente, sempre ensopada de marra
Como tem
tralha que você não larga, acha que cataloga, finge que guarda
E no fim
das contas tropeça nelas pra xingar e no flow querer dar bicada
Como tem
saudade que não passa, sempre ela, até que passa e…
Caralha!
A vida segue assim como que refrescante reaberta refrigerada
Tudo mais fácil sim agora mas sai pra lá co’esse papo de que foi de mão beijada