Categoria: Poesia
Lua a(i)nda minguante
Floral
Não anotou, deu mole, perdeu o verso
Num espere que volte, que meia hora já é muito
Perdeu, perdeu, playboy,
Fosse mais esperto
.
Coração que é bom, é coração bom
Coração bom, é coração batendo
Mas é tanto tum, no coração
Que quase não entendo
.
Conflito, é a última coisa que vai ter
Competição, angústia…
Outra aposta, podia não custar nada
Mas custa
Leminskiando
Tenho uma coisa com sonho
Eu sonho
E tenho uma coisa contigo
Eu contigo
Ela se ajeita como qualquer outra
Ou uma outra qualquer
Nova ferida aberta
Tem ferida, sobrando, pra quem quiser
Tanto faz, se for mais uma porta fechada
Quem não anda descalço não descobre o alívio de um calo
Seu Olímpio, tudo bem com o senhor?
Tudo bem, meu filho.
Tudo bem, minha filha.
Barbeiro assusta a gente quando demonstra muito carinho com a navalha
Que vacilão, você, hein, querendo colocar tudo embaixo da coberta
Encara de frente, na reta
Encara a treta, teu meleca
Como tem gente dedicada, eficiente, rápida
Gente boa de ser chata
Batendo na concorrência, devagar, repetidamente, sempre ensopada de marra
Como tem tralha que você não larga, acha que cataloga, finge que guarda
E no fim das contas tropeça nelas pra xingar e no flow querer dar bicada
Como tem saudade que não passa, sempre ela, até que passa e…
Caralha!
A vida segue assim como que refrescante reaberta refrigerada
Tudo mais fácil sim agora mas sai pra lá co’esse papo de que foi de mão beijada